quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Refrão de Bolero

Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de um bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar
Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro,
E uma cara embriagada no espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos...
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana.......
Eu entro sempre na tua dança de cigana

Teus lábios são labirintos...
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo o dia da semana


(Engenheiros do Hawai)

Um comentário:

  1. e na voz do gessinger se mostra um apelo e tanto, uma ode ao designado na letra...rs beijão!

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