sábado, 30 de abril de 2011

Amor? O filme...


Assisti hoje o documentário "Amor?" no Cine Sesc Rio Shopping.
O filme é um documentário de João Jardim - experiente diretor que trabalhou também como co-diretor de Lixo Extraordinário (co-produção Brasil-Inglaterra, indicado ao Oscar de melhor documentário em 2011) - que fala sobre relações amorosas marcadas por algum tipo de violência.
Uma decisão que me chamou a atenção, foi a utilização de atores para preservar a intimidade dos entrevistados e ainda assim, o filme emociona. Não era pra menos, o elenco escolhido por Ciça Castelo é de arrepiar! Lilia Cabral, Julia Lemmertz, Ângelo Antônio, Claudio Jaborandy, Letícia Colin, Mariana Lima... enfim, com um elenco brilhante, não tinha como não funcionar.
Achei algumas histórias chocantes, mas sem dúvidas, todas são emocionantes e para mim foi um pouco impossível não me imaginar em alguma daquelas situações ou até mesmo me identificar com certos sentimentos de ciúme e incompreensão... e antes que perguntem: não, eu nunca vivi um relação como qualquer uma daquelas! Mas ainda assim, compreendi alguns dos sentimentos expostos pelos atores.
Na minha opinião, a história mais apaixonada e emocionante, foi a do casal de lésbicas, que eu não entendi porque, a mesma personagem foi interpretada por duas atrizes diferentes, Fabíola Nascimento e Silvia Lourenço. Talvez tenha sido para confundir mesmo... Mas a história brilhantemente interpretada pelo Ângelo Antônio, foi a mais chocante, mesmo assim, houve uma certa compreensão - não sei se é essa a palavra... A história interpretada pela Letícia Colin, para mim, foi uma das mais comuns.
Eu não gosto muito de escrever "críticas", prefiro escrever sobre minhas opiniões a respeito do filme, elenco, direção e sobre o que o mesmo causou em mim... mas "Amor?", eu não sei bem ainda o que foi exatamente. Eu me emocionei, eu me identifiquei, tentei me colocar naquelas situações e até mesmo pensei em como deve ter sido difícil para o elenco tomar aquelas histórias como se fossem deles... No site do filme tem entrevista com cada um deles.
Eu saí do cinema muito reflexiva. Gosto disso! De certa forma, estamos todos vulneráveis a viver situações como aquelas e talvez tenha sido isso que mexeu tanto comigo: o que eu faria se fosse alguma daquelas personagens?
Continuo muito impressionada com aquelas histórias, reflexiva, pensando qual seria o sentido de tudo aquilo e em como aquelas pessoas conseguiram "se livrar" desses amores destrutivos... Na verdade, romântica que sou, não consigo conceber a ideia de que um amor possa destruir... a paixão sim, enlouquece, aprisiona, escraviza... mas para mim, o amor deve fazer bem ao casal e é isso que eu não consigo julgar: será que a paixão é capaz de superar o amor e destruir um relacionamento? Ou será que não era amor?

Veja o trailer do filme clicando aqui.
Veja entrevista realizada pelo meu amigo Nélio Souto na pré-estreia de BH, clicando aqui.

Coleção Garota da Capa

Já faz uns dois meses, a AVON lançou a nova coleção de esmaltes da linha Color Trend, chamada Garota da Capa. Eu comprei a coleção inteira, logo no lançamento, mas confesso que não gostei muito da cor que nomeia a coleção, o dourado, Garota da Capa e comprei pensando em presentear uma amiga. O Flagra, roxo, eu gostei olhando na foto, mas não gostei na minha unha... já na unha da minha prima ficou lindo, então eu acho que o problema é o meu gosto mesmo... não sou nada fã desses tons mais "teens".

Na semana da Páscoa, usei o Babado Forte, um vermelho intenso - um pouco comum, confesso. Eu sou muito suspeita quando se trata de vermelhos, porque além de ser minha cor preferida, suas variações são meus tons preferidos e esse da Avon foi uma grande descoberta.
Os esmaltes AVON eu já conhecia, embora as cores não sejam muito diferentes de outras marcas, sua textura é líquida, tornando mais fácil de limpar. Essa textura dificulta um pouco a aplicação, mas é só ter cuidado para não pingar antes do pincel encostar nas unhas. A foto não ficou muito boa, mas acho que dá pra ver bem a cor.


Quando comprei os esmaltes, eu experimentei um por um e o único que eu tinha gostado era realmente o vermelho, mas há dois finais de semanas atrás, eu passei por uma "sobrevivência" no meu curso, que resultou em unhas sujas de fuligem por alguns dias. Para que isso passasse despercebido, eu me rendi e acabei experimentando o V.I.P, que é um chumbo, e me surpreendi muito! A cor é linda, fica fantástica na unha e a aplicação e limpeza me deixaram super satisfeita! Eu tenho muita dificuldade em fazer as unhas sozinha, por isso, quando faço em casa, aplico esmaltes claros, mas nesse dia eu não tinha outra opção e não me arrependi...

Como vocês podem ver na foto, no vidro, ele parece mais um grafite, nas unhas ele puxa pro preto, mas na minha opinião, está mais para o chumbo. Eu gostei muito dessa cor. Esse vidrinho, dei de presente pra minha prima e já encomendei um outro para presentear a Kel, do Blog It Cultura. Mas acho que na próxima campanha, já encomendo um para mim. =)

E vocês? Já experimentaram os esmaltes AVON ou usaram algum dessa coleção?
Garanto que não vão se arrepender.

Beijos no coração...

segunda-feira, 25 de abril de 2011


"Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito,
exijo respeito, não sou mais um sonhador...
Chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor
e dou risada do grande amor...

mentira!"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feliz Páscoa!!!


Eu morri de rir ao ver essa imagem... Feliz Páscoa a todos vocês!
Muita alegria e paz...
Beijos no coração

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Testei e Aprovei...

Olá pessoal...
Como eu ainda não consigo me entender muito bem com essa coisa de html e layouts, resolvi fazer uma vez por semana um post dedicado às minhas "descobertas de mulher", ou seja, maquiagens, hidratantes, sabonetes, esmaltes e todas essas futilidades que são essênciais em nossas vidas.
Ao contrário do que todos vão pensar, esse não é um post dedicado às meninas, afinal, mês que vem tem o Dia das Mães e em junho vamos comemorar o Dia dos Namorados, portanto, meninos, preparem-se para surpreender as mulheres de suas vidas!

E para abrir essa sessão com chave de ouro, eu não poderia começar de outra forma senão falando do Batom Hydraseduction, da AVON. Pra quem não sabe, sou revendedora Avon e vivo testando TODOS os lançamentos de maquiagem da marca e sempre me surpreendo. Muitas pessoas tem preconceitos com maquiagens brasileiras, principalmente com a Avon - eu era uma dessas pessoas, embora sempre tenha sido APAIXONADA pelos batons da marca que eu revendo - eles sim, sempre me conquistaram.
Mas esse lançamento, desde que comecei a vender a marca, foi o melhor.


Hydraseduction é o 1º batom AVON que combina a cor rica e verdadeira do batom cremoso com a hidratação de um condicionador labial. Sua exclusiva fórmula com Aqua Silk ajuda a fortalecer a barreira de proteção da pele, melhorando a hidratação e potencializando os pigmentos responsáveis pela cor.

Cor e hidratação que duram por horas.

A perfeita combinação de pigmentos e hidratantes para uma cor rica e hidratação intensa.

Lábios 2 vezes mais hidratados 15 minutos após a aplicação.

Deixa os lábios até 5 vezes mais hidratados.

Oferece 24 horas de hidratação.

FPS 15

Hidrata e condiciona os lábios, evitando o ressecamento.


Seus lábios mais hidratados e sedutores.



Eu tenho lábios MUITO ressecados e preciso passar um hidratante labial a cada meia hora - uso o Nívea Lip Care - mas com o Hydraseduction eu pude diminuir esse tempo de pausa para pelo menos duas horas e meia. Outra coisa que eu amei nesse batom, foi a durabilidade da cor. Eu me maquiei por volta das 17:00 e passei o batom. Saí pro meu curso, recebi muitos elogios e quando voltei, às 22:00 horas, o batom estava praticamente intacto. A cor ainda estava intensa sem que eu tenha feito nenhum retoque. Vejam essa foto:



Essa foto eu bati ontem, quando cheguei do curso e vi que a cor ainda estava praticamente intacta. Estou usando rímel Super Curlacious e sombra da areia da Natura. Como podem ver, os lábios estão hidratados e a cor continua linda.



Nessa foto com flash podemos perceber o brilho intenso da cor. Eu não li nada à respeito, mas me parece que todas as cores possuem micro-pigmentos que resultam uma luminosidade iniqualável, não chegando a ser cintilante como a linha Ouro, também da Avon, mas deixando os lábios extremamente sensuais.

O novo Ultra Color Rich Hydraseduction Batom FPS 15 apresenta uma cartela de 12 cores supernaturais que oferecem essa mesma cobertura perfeita, são elas:


* Coral Vibrante - essa cor será meu próximo pedido, é um laranja quase vermelho, cor que está super em alta nesse outono-inverno.

* Vinho - parece quase roxo, é aquela cor que não sai de moda nunca.

* Rosa Suave - é quase um rosa bebê.

* Bronze - é lindo, fica bonito em quase todos os tons de pele!

* Malva Chic - está entre minhas tentações, é um pouco puxado pro vinho.

* Pink - é o que estou usando nas fotos.

* Nude - para as mulheres mais discretas, é o ideal; eu acho meio sem graça.

* Rosa Retrô - é o tom de rosa que eu mais gosto, depois do pink, ideal para o dia-a-dia.

* Ameixa Luxo - como o próprio nome já diz, é um luxo!

* Vermelho Glamour - vermelho é minha paixão, realmente, puro glamour.

* Marrom - me chamou a atenção por puxar um pouco pro vinho.

* Lilás Luminoso - simples e belo, ideal para o dia-a-dia.


Como vocês podem ver, tem cores pra todos os gostos e se dependesse só da minha vontade, eu compraria todos! Eu testei, aprovei, me apaixonei e super indico! Escolha sua cor e experimente você também. É um ítem indispensável na necessaire de qualquer mulher... ;)


Beijos no coração...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Kansas - Dust In The Wind


I close my eyes
Only for a moment
And the moment's gone
All my dreams
Pass before my eyes, a curiosity
Dust in the wind
All they are is dust in the wind

Same old song
Just a drop of water
In an endless sea
All we do
Crumbles to the ground
Though we refuse to see
Dust in the wind
All we are is dust in the wind, ohh

Now, don't hang on
Nothing lasts forever
But the earth and sky
It slips away
And all your money
Won't another minute buy
Dust in the wind
All we are is dust in the wind (x2)
Dust in the wind
Everything is dust in the wind (x2)
The wind

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mutações...


"Um dia a gente aprende que não é preciso mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam."
Essa frase de Shakespeare até que faz sentido. Mas na minha opinião compreender as mudanças dos amigos vale muito mais do que compreendermos que eles mudam... Mudanças são naturais, já que somos humanos, mas há pessoas que não conseguem "aceitar" as mudanças e acham que ficarão pra sempre estacionados naquela pessoa que eram na época da escola, do cursinho, da faculdade... Talvez por insegurança, talvez por puro egoísmo, talvez por não gostar das mudanças... Algumas são boas, outras nem tanto, mas todas são necessárias.
A maturidade é um tipo de mudança que vem aos poucos... Você vai "vivendo e aprendendo" e a cada aprendizado, uma nova mudança... A maturidade não precisa te deixar mais chato, nem mais preocupado, se você compreender tudo o que está escondido por trás ela: a sua essência. Tudo pode mudar, mas a sua essência será sempre a mesma. Maturidade não significa que você não possa mais sofrer ou chorar, nem tampouco é o fim de suas crises. É apenas uma nova forma de enxergar os erros do passado - o que também não quer dizer que vez ou outra, por algum motivo, você não possa voltar a comete-los!
Infeliz do ser humano que não se permite ser mutável, que não se permite perdoar, que não se permite amar sem limites... Infeliz do amigo que não reconhece que mudanças são para acrescentar... Mas principalmente, infeliz da pessoa que não sabe o que fazer das mudanças... Por muito tempo eu não soube!
Por muito tempo eu tive medo de amadurecer e me escondi de mim mesma, tendo atitudes que eu mesma reprovava só para não ter que admitir que cresci... Por muito tempo eu não soube como aceitar minhas mudanças e agir adequadamente a elas... Sou nostálgica! Eu não queria deixar os bons momentos para trás e achava que conseguiria mudar os momentos ruins... Eu não sabia o que fazer com tudo aquilo que a vida me ensinara, não conseguia colocar em prática minhas mudanças e decepcionei um montão de gente agindo feito uma garota perdida em seus sentimentos e sonhos. Mas foi preciso decepcionar a mim mesma para entender que não adianta negar a maturidade, ela chega e pronto: uma hora você tem que assumir.
Eu não estou mais tentando ser nada, estou apenas me permitindo ser quem eu sou, sem medo de ser feliz. Porque ninguém consegue tirar de você aquilo que você viveu, principalmente se o que você viveu foi intenso, doloroso, emocionante e totalmente real...

sábado, 9 de abril de 2011

O metamorfosear da vida...

Na vida nós enfrentamos momentos bons e ruins, e por mais que a gente insista em só querer só passar pelos momentos bons, em algum momento da sua vida você vai parar pra pensar que nós amadurecemos exatamente quando passamos pelos momentos ruins. Porque é muito fácil ser feliz quando só se vive momentos bons, eu quero ver é quebrar a cara, retocar a maquiagem e partir pra luta... do zero!
Você percebe que mudou quando suas prioridades já não são mais as mesmas e você já não faz mais tanta questão de agradar a todos a todo custo, prefere observar aqueles que valem a pena. Ser popular não importa e ficar sozinha já não incomoda tanto. Sentar desacompanhada em uma mesa onde os casais predominam já não é motivo para estragar sua noite e você até passa a se divertir com isso. Sua vida social já não precisa ser diária e às vezes você até prefere ficar sozinha em casa degustando um bom vinho à ir em um ambiente superficial somente para extravasar o estresse do dia a dia. Você começa a trocar aquela balada - que outrora seria garantia de boas gargalhadas no dia seguinte - por um jantar ou uma boa peça de teatro em companhia de uma amiga.
Aceitar o fim de um relacionamento torna-se muito mais fácil - mas nem por isso menos doloroso - e você já não sente mais aquela necessidade de colocar outra pessoa no lugar da que foi embora só para te ajudar a "juntar os cacos" da relação que acabou, porque um dia essa relação também pode acabar e emendar uma paixão na outra só faz aumentar aquela sensação de "o que eu tenho de errado?". Compreende que a solidão às vezes é necessária e por isso aprende a gostar da sua própria companhia. Receber flores de um "admirador secreto" já não é motivo para tanta curiosidade e acaba agindo apenas na sua auto-estima. Aqueles pagodes que você amava já não ocupam mais lugar no seu "playlist" e você passa a entender que algumas músicas existem apenas para te alegrar. A necessidade de estabilidade - financeira e emocional - se torna maior, porque as responsabilidades aumentam, mas nem por isso você precisa deixar de ser uma pessoa leve e feliz.
Você começa a se preocupar menos com problemas inúteis, e aprende a "deletar" da sua vida as pessoas que te trairam. Não se obriga mais a continuar vivendo com pessoas que continuarão te magoando só para fazer network. As relações superficiais passam a fazer cada vez menos sentido! Você passa a dar mais valor a simples momentos e a querer vive-los cada dia mais intensamente. A relação com seus pais se torna cada vez mais importante e você faz de tudo para sempre manter a união de sua família. Você começa a perceber que nem sempre os verdadeiros amigos estão por perto, mas que mesmo estando longe você ainda pode contar com eles. =)

(continua...)

Beijos no coração...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A insegurança da nossa educação...

Essa manhã acordei com uma notícia que chocou o Brasil: um psicopata entrou atirando em uma escola em Realengo, atingindo dezenas de crianças, causando a morte de muitas delas. É realmente lamentável que dezenas de crianças não tenham segurança dentro daquele onde deveria ser a garantia de um futuro melhor para o nosso país.

A mídia hoje não fala de outra coisa: tentam procurar culpados, entender o que levou o assassino a cometer tamanha covardia, mostram o desespero dos familiares da vítimas, "estudam" o passado do assassino - que se matou após a barbárie... e assim será durante todo o dia...

Para mim, isso reflete o descaso das autoridades com nossas escolas públicas. Eu conheço um pouco do dia a dia de uma escola municipal do Rio de Janeiro. O descaso é nítido. Mesmo sem muita experiência, durante o meu estágio pude avaliar muitas falhas de segurança na escola - e eu sei que a escola onde estagiei poderia estar entra as mais seguras do Rio, pela sua administração. Mas o entra-e-sai de adultos - alguns desconhecidos - é inevitável e quase não existe um controle de quem entra... muitas vezes, eu sentia medo de andar pelo terreno da escola, nos horários de menos fluxo.

Não posso garantir que isso facilitou essa tragédia da escola em Realengo - embora eu tenha quase certeza que foi, mas não é preciso ser professora pra entender que falta segurança aos nossos alunos, às nossas escolas, da mesma forma que falta segurança ao cidadão que sai de casa para ir ao trabalho...

Deveria haver um policiamento ou um sistema de segurança específico para garantir que os alunos cheguem à escola e voltem para casa à salvo. Infelizmente, temos que passar por situações como essa para que as autoridades comecem a pensar em tomar alguma providencia.

Fico imaginando se os filhos dos nossos políticos estudassem nessas escolas... será que o policiamento nas escolas seria o mesmo?

Deixo aqui meus sentimentos às famílias das crianças que foram vítimas desse monsto...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eis a questão - vencer ou vencer!

Usei o título de uma crônica do livro "O Profeta Tricolor", do ilustre torcedor tricolor Nelson Rodrigues, para profetizar mesmo!
Hoje não tem jeito: é vencer ou vencer!
Nossos guerreiros já estão em Montevidéu, no Uruguai, desde segunda-feira a noite, para encarar mais uma batalha na Libertadores e acabar com mais um Centenário - eis o nome do estádio onde será a partida contra o Nacional, nome esse que o Fluminense tanto gosta de destruir. E que assim seja, mais uma vez.
Se por um lado, o Fluminense tem uma dura batalha, já que o Centenário é um estádio com maior capacidade de torcedores, fora de casa, colocando pressão contra o meu Clube de coração; temos em nosso favor toda uma história de superação e vitórias mil!
"Mas não importa o tamanho. O que interessa, a mim e a todos os tricolores, é o rendimento do time.", já dizia Nelson Rodrigues.
É por isso que hoje não tem nada mais importante que o jogo do Fluminense para nenhum tricolor!
E vamos pra cima Fluzão, porque a Libertadores está longe de acabar!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meninas, esse é para vocês!!!

Dedico esse texto à todas as minhas amigas...
Solteiras, casadas, comprometidas ou enroladas... esse texto é para todas nós!
Que a felicidade se faça presente em cada um dos nossos dias e que o nosso maior amor seja o amor-próprio!


"A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar.
Mas uma coisa parece estar sempre presente: a busca pela felicidade com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?".
E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses com você.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... E haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira. Sem falar na diversidade que vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

(Texto associado à Martha Medeiros)


Beijos no coração...

domingo, 3 de abril de 2011

Não é fácil ser triângulo num mundo redondo...

Assim é Triangulinha, espetáculo que está em cartaz no Teatro dos Quatro, no shopping da Gávea.

Triangulinha nasce de uma família de redondos e imediatamente passa a ser rejeitada por seus pais, irmãos e coleguinhas. Sofrendo com essa rejeição, Triangulinha passa a conhecer sozinha as suas formas e sensações. Ao conhecer o menino triangulo - que eu gostei de pensar que se chamaria Triangulinho - ela não se sente mais tão sozinha e excluída, e até seus pais passam a aceita-la como é.


Triangulinha é uma espécie de O Patinho-feio, mas sem drama e com muita diversão. Nesses tempos em que se fala tanto sobre bullying, Triangulinha aparece com uma linguagem bem diferente para tratar da rejeição. Mesclando teatro-mudo, teatro-gestual, dança e artes circenses, Triangulinha encanta não só pelas performances impecáveis do elenco, mas principalmente, porque consegue mostrar o quão especial pode ser uma pessoa que não é igual a outra.
Triangulinha dá o seu recado sem que seja preciso dizer nenhuma palavra, afinal, "ser diferente é normal", já dizia uma antiga campanha publicitária da tv.
Os figurinos de Mauro Leite - que foram inspirados no mundo circense, creio eu - são simples, coloridos e caracteriza bem as personagens, criando uma nítida diferença entre os dois triangulos e a família de redondos. A cenografia de Dóris Rollemberg me pareceu bem simples, mas não sou especialista em cenários (nunca gostei muito de me arriscar nessa área), então prefiro apenas dizer que foi suficiente para completar o espetáculo, sem nenhum exagero visual. A coreografia de Toni Rodrigues e a trilha sonora de Mu Carvalho se completaram: crianças e adultos se animavam com as danças e músicas, batiam palmas ritmadas, aplaudiam ao final de cada coreografia. As partituras corporais deixavam claro cada sensação de angustia, dor ou alegria que as personagens sentiam.
O texto cênico de Monica Alvarenga é de uma sensibilidade emocionante, assim como a direção.

Algumas pessoas questionam se as crianças entendem do que se fala o espetáculo, por se tratar de um espetáculo gestual, mas eu nunca tive dúvidas, e basta entrar na sala, pra ver as crianças empolgadas, falando sobre bullying e o romances dos personagens triangulos. Durante o espetáculo, elas se exaltam, brincam, pulam, batem palmas, dão gargalhadas e comentam cada gesto das personagens. Ontem, quando o casal de triangulos estavam preparando a cena do beijo, uma criança gritou: "Beija logo!". Ouvi também uma criança comentando sobre a cena em que os coleguinhas de Triangulinha a rejeitavam, com movimentos no tecido...

Mas o que mais me encantou, foram os pais entrando na perna-de-pau... Eu sempre quis fazer uma personagem na perna-de-pau e ver aquele casal subindo no palco, em cima da perna-de-pau, me emocionou profundamente. Preciso confessar: me deu uma vontade imensa de voltar às oficinas de circo amanhã mesmo!

Voltando ao espetáculo, e parafraseando o Gilvan, Triangulinha é um espetáculo para seres humanos.
Levem suas crianças, mas se permitam também! É um espetáculo para todas as idades.
ASSISTAM!

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Ficha Técnica:
Texto e direção: Mônica Alvarenga
Figurinos: Mauro Leite
Cenografia: Dóris Rollemberg
Cenário virtual e animação: Agência Sal
Iluminação: Virgílio D´Ângelo (Grupo Corpo)
Coreografia: Toni Rodrigues (Companhia Paulo Caldas/RJ)
Música: Mu Carvalho Serviço:
Temporada: 5 de fevereiro a 8 de maio

Local: Teatro dos Quatro – Estrada da Gávea 52/lj.265 – Shopping da Gávea
Horário: sábados e domingos, às 17h
Tempo de duração: 45 min
Classificação: livre
Ingresso: R$50 (inteira) e R$25 (meia)

sábado, 2 de abril de 2011


Minha alma tem o peso da luz.
Tem o peso da música.
Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.
Tem o peso de uma lembrança.
Tem o peso de uma saudade.
Tem o peso de um olhar.
Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou.
Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.


(Clarice Lispector)

sexta-feira, 1 de abril de 2011


"Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito maispor que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura."

(Retirado do livro "Pequenas Epifanias" de Caio Fernando Abreu)