quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reticências...

"Eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências." (Caio Fernando Abreu)


Essa frase do Caio F resume bem o que eu sinto...
Pra mim, é sempre tão difícil acabar alguma coisa. Emendei um curso no outro pra não sair da faculdade e quando terminei os dois, inventei um curso profissionalizante pra fazer, em outra área, nada a ver com a anterior, mas não dei ponto final em nada ainda... Nos relacionamentos, ponto final mesmo, só quando chego no meu limite de desgaste físico e emocional... e isso leva é tempo!
Até pra escrever, eu sempre prefiro a reticências ao ponto final... gosto de deixar alguma coisa no ar!
Gosto de imaginar o que as pessoas pensam quando "me lêem"... mesmo sabendo que reticências pode significar medo!
É medo! Eu acho que tenho medo do novo! Medo do "nunca mais o passado", medo do que posso me tornar sem as "muletas" que a vida me deu, medo da solidão, principalmente. Não aquela solidão de estar sozinha em casa escrevendo no twitter e no facebook por não ter com quem conversar coisas banais do dia-a-dia - essa já faz parte da minha vida. Falo de um medo maior... um medo ficar sozinha pra sempre (porque pra sempre é muito tempo, eu acho.), medo de magoar alguém que amo, medo de fracassar novamente... medo de não ter com quem contar nesses momentos em que o vazio toma conta de mim. Tenho medo desse vazio! O que a gente faz quando o vazio é maior que qualquer prazer? Tá difícil viver de sonho ultimamente! Quero acordar, realizar, viver! Quero perder esse medo de enfrentar o novo... Quero me realizar em algo novamente, me sentir viva, alegre, serena... Quero dormir e acordar em paz, sem ter medo do que pode acontecer nos próximos capítulos... Quero tirar essa armadura e poder voltar a ser quem eu sou de verdade! Preciso de um novo parágrafo, um novo capítulo, um novo ato... e preciso já!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Parabéns Fluminense!!!


"Clube que orgulha o Brasil retumbante de glórias e vitórias mil!!!"

Hoje, 21/07/2011, o Fluminense completa 109 anos de história!!!

Feliz Aniversário, Fluminense!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Shakira - Antologia


Antología

Para amarte necesito una razón
Y es difícil creer que no exista
Una más que este amor

Sobra tanto dentro de este corazón
Y a pesar de que dicen
Que los años son sabios
Todavía se siente el dolor

Porque todo el tiempo que pasé junto a ti
Dejó tejido su hilo dentro de mí

Y aprendí a quitarle al tiempo los segundos
Tu me hiciste ver el cielo más profundo
Junto a ti creo que aumenté más de trés kilos
Con tus tantos dulces besos repartidos
Desarrollaste mi sentido del olfato
Y fué por ti que aprendí a querer los gatos
Despegaste del cemento mis zapatos
Para escapar los dos volando un rato

Pero olvidaste una final instrucción
Porque aún no sé como vivir sin tu amor

Y descubrí lo que significa una rosa
Me enseñaste a decir mentiras piadosas
Para poder verte a horas no adecuadas
Y a reemplazar palabras por miradas
Y fué por ti que escribí más de cien canciones
Y hasta perdoné tus equivocaciones
Y conocí más de mil formas de besar
Y fué por ti que descubrí lo que es amar
Lo que es amar

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Menina que Não Sabia Ler


Quando eu decidi que queria ler esse livro, eu não sabia absolutamente nada sobre ele, exceto por alguns comentários de que era bom! Nunca tinha lido uma resenha ou mesmo a sinopse da história. Mas o título me chamou a atenção: "A menina que não sabia ler". Demorei até decidir compra-lo e depois que comprei, demorei para decidir lê-lo. Mas esse título me intrigou desde a primeira vez que vi e eu sabia que teria que ler essa história. O mais impressionante é que não me surpreendeu em nada. Absolutamente nada.
Eu gostei da leitura. Mas não da história.
Para muitos, essa pode ser uma história surpreendente (ou decepcionante), mas eu, sinceramente, achei um tanto previsível!
Comecei em um ritmo meio lento, sem muita empolgação, depois entendi por que.
O livro é dividido em Primeira Parte (capítulos 1 ao 9) e Segunda Parte (capítulos 10 ao 32), e a primeira parte é uma espécie de apresentação de Florence, suas aventuras e vontades. O primeiro capítulo é dedicado apresentação de quase todos os personagens, onde ela fala das funções de cada um. Quando seu irmão Giles vai pra escola, Florence começa a se sentir muito sozinha e faz com suas aventuras comecem a valer a pena, mas eu confesso que não me empolgou. Para continuar lendo o livro, eu tive que procurar resenhas na internet, pois eu estava achando a história bem chata.
Só à partir da Segunda Parte, com a chegada da srta. Taylor, é que o livro começa a mostrar a que veio. Eu não estava nada empolgada com essa história de fantasma, mas logo percebi do que se tratava, não sei se por intuição ou porque a história é falha mesmo.
Não posso negar que o livro é muito bem escrito. A revisão foi muito bem feita e os capítulos são mesmo muito bem divididos. A capa é encantadora, eu poderia dizer que é o que tem de melhor no livro.
O título original em inglês é "Florence e Giles", por isso eu esperava uma história de amizade mais forte entre o casal de irmãos, mas para mim, Florence pareceu apenas uma criança egoísta que tira conclusões próprias e encara isso como uma verdade absoluta.
Florence é uma menina que aprendeu a ler sozinha (é quem narra sua história), fazendo visitas escondidas à enorme biblioteca da mansão onde vivia, por não ter muito o que fazer durante seus dias extremamente solitários. Quando Giles vai para a escola, ela passa a ler desesperadamente para espantar a saudade e pensa que seus planos vão por água abaixo com a chegada do amigo Theo, mas logo ela arruma um novo esconderijo para continuar lendo, enquanto espera por seu amigo, sem que seja descoberta.
Em Theo, Florence encontra um cúmplice para suas fantasias, aproveitando-se do fato dele só querer agrada-la. Cheguei a pensar que aconteceria um romance bonito entre os dois, mas Florence é uma menina independente demais para se envolver com qualquer história que não fosse dos livros que lia ou as histórias que imaginava. Para proteger seu irmão, ela acaba colocando várias pessoas em risco e se indispondo com a srta. Taylor, a tutora.
Achei Florence tão obcecada em querer "salvar" seu irmão, que em alguns momentos parece que ela se esquece de ama-lo. Quando a relação entre os dois fica fragilizada, ela passa a acreditar que colocou tudo a perder e por isso cria planos macabros para impedir que a srta. Taylor leve seu irmão embora. Passando por cima de tudo e de todos, Florence enlouquece em suas fantasias e não percebe que o bem e o mal podem estar lado-a-lado, dependendo apenas da forma como você resolve conviver com cada um.
Eu indico, mas sem grandes pretensões.

domingo, 10 de julho de 2011

Você tem medo de que?

Engraçado como as respostas pra essa pergunta são sempre as mesmas: morrer, ter uma doença terminal, morte de familiares, ser infeliz, solidão...
Refletindo sobre os meus medos, comecei a perceber que, eu não tenho esses medos comuns. Explico: morte, é inevitável, está no nosso destino e uma hora não terei como fugir dela, portanto a única coisa que posso fazer a respeito disso é viver sem arrependimentos.
Ficar seriamente doente, é uma coisa que também não posso controlar; cuido da minha saúde, adoro ir à médicos e procuro sempre fazer meus exames de rotina, mas se tiver que acontecer, vou lutar contra isso até não ter mais forças.
A felicidade eu encaro como um estado de espírito: ontem eu estava triste, hoje estou me recuperando da tristeza e amanhã estarei feliz, é coisa de dia-a-dia, de escolha.
Já a solidão... pra que ter medo da minha realidade? Moro sozinha, conheço muita gente, mas nem sempre tenho contato com todos... Raramente saio e na maioria das vezes saio sozinha. Quase nunca meu telefone toca tendo do outro lado da linha alguém que esteja com saudade de mim e queira bater papo ou me chamar pra almoçar. Dificilmente tenho com quem conversar quando fico triste, alegre, revoltada ou simplesmente quero jogar conversa fora. Mas tenho sempre bons livros para ler, bons filmes para assistir, ou boas músicas para escutar. Tive que aprender a viver assim, sozinha e confesso que foi muito difícil, mas foi uma escolha com a qual eu tive que me acostumar...
De todos esses medos comuns, eu acho que o único com o qual eu me identifico é a morte de pessoas que eu amo, mas esse é um medo com o qual eu ainda não consigo conviver, então eu prefiro nem falar...
Meus maiores medos são bem mais complexos que isso tudo...
Tenho medo de jamais ter autonomia! De tudo dar errado... é um medo que enfrento diariamente, sobre o qual discuto com minha psicóloga e o qual eu demorei anos para entender e enfrentar.
Tenho medo de fazer sofrer as pessoas que amo. Não intencionalmente, claro. Mas tenho um medo danado de fazer escolhas que possam vir magoar alguém por quem eu só queira bem. Como enfrentar uma situação dessas? Se fosse hoje, eu não saberia. Espero que isso nunca venha a acontecer, mas se vier, quero estar preparada para tal.
Tenho medo de ir embora e deixar pra trás todos que, de alguma forma, eu conquistei aqui. Sei que talvez isso será inevitável. Mas tenho medo que sofram sentindo a minha falta... ou que descubram que o mundo é muito melhor sem mim.
Dentre tantos outros medos, tenho medo também de não conseguir confiar em mais ninguém. Compreendo que confiança se constrói com o tempo. Compreendo também que todas as pessoas são diferentes umas das outras. Mas ando tão incrédula, que as vezes penso que nunca mais vou acreditar em ninguém. Isso me apavora.

Não sei porque comecei a falar sobre medos, mas acho que compreender nossos medos é o primeiro passo para tentar enfrenta-los!
Não adianta lutar contra, sentir medo é humano. Só o que tem a ser feito, é erguer a cabeça e ir a luta!
Na minha atual fase, onde quase tudo ainda é muito incerto, é muito natural que o medo me acompanhe. É horrível não saber como e onde estarei no dia de amanhã. Mas se é a minha realidade, eu preciso enfrentar de cabeça e coração abertos.
Já desisti, já voltei atrás, desisti de novo, tentei outra coisa, me reinventei e to indo à luta. Ninguém pode dizer que não tentei!
Eu nunca pensei que seria fácil... mas será que precisava ser tão difícil? =/

"Talvez você não perceba o quanto foste amado...
Mas eu estarei sempre aqui!"

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reflexão...


Ao longo da vida conhecemos centenas de pessoas que nos despertam variadas sensações... Desde que nascemos, até ficarmos bem velhinhos, experimentaremos todos os tipos de emoções que um ser humano possa sentir: amor, raiva, carinho, ódio, piedade, compaixão, afeto, desprezo... são variados sentimentos, por variadas pessoas, em variados momentos, que nos causam ao longo da nossa existência variadas sensações.
O amor que você sentia ontem, hoje gera uma desconfiança que amanhã se transformará em ódio, desprezo e futuramente, talvez, rancor... Sim, rancor! O ser humano, em sua maioria, não aprendeu a perdoar! Ôh negócio difícil esse de perdoar... veja um exemplo: duas amigas que brigam, uma pede perdão pelo erro cometido (afinal, errar é humano!), a outra diz que perdoa "mas não olha mais na minha cara", e as duas nunca mais se falam. Quantas sensações foram experimentadas durante essa relação? Quantas delas nunca mais serão sentidas? Perdoar o outro nada mais é que uma espécie de auto-aceitação, de compreensão do sofrimento, é entender que o mesmo erro poderia ser cometido por nós mesmos. "Eu? Jamais faria isso!" De quantas pessoas você já ouviu essa frase? É verdade, talvez você não faria a mesma coisa, mas quem garante que não faria algo que pra outra pessoa pareceria mais grave? Aí viria a culpa e pronto, seu mundo desaba mais uma vez!
Assim é vida, cheia de erros e acertos... repleta de pessoas que nos fazem sorrir, chorar... pessoas que nos despertam ilusões, paixões, tesão ou... não importa... o importante é sentir, perceber, deixar-se envolver, comprometer-se! Quantas decisões você deixou de tomar por medo de errar? Culpa da sua falta de comprometimento com aquela questão... mas agora é tarde, passou, e arrependimento é um sentimento ruim que não devemos estimular. Pula pra próxima!
Quantos relacionamentos amorosos você viveu jurando que aquela era a pessoa da sua vida? Quantas vezes teve vontade de jogar tudo pro alto pra viver inteiramente uma paixão? Paixões que às vezes não duram nem 1 mês... Quantas vezes vocês insistiu em um relacionamento fracassado só por medo de não ter alguém com que dividir alegrias e tristezas? Sem percebermos que o erro está justamento no sinal matemático... Amar é multiplicar!
Cada pessoa que entra na nossa vida, do carteiro ao caixa do supermercado, dando uma passadinha pela senhora que sentou ao nosso lado no ônibus e ficou puxando assunto sem perceber que você estava tentando ler, entra com um objetivo único de acrescentar-lhe algum tipo de sentimento, às vezes bom, vezes ruim... Infelizmente, o nosso dia-a-dia é corrido para prestarmos atenção à tudo que nos cerca e muitas vezes, ou na maioria delas, perdemos tempo ficando emburrados com situações que apenas um sorriso ou uma palavra de carinho poderia modificar todo o resto... O sorriso... esse sim é o remédio para todos os males! Essa história de que o tempo cura tudo é uma das maiores mentiras que já me disseram... o tempo trás outros tipos de emoções, sim. Apaga, acende, esconde, separa... mas curar? Não cura nada!
Acho que a maior virtude do ser humano é justamente seu poder de modificar-se. Somos nós que escolhemos quem gostaríamos de ser e quem gostaríamos que estivesse ao nosso lado... às vezes convidamos alguém que não quer nos acompanhar, e deixamos pra trás alguém que gostaria de estar conosco, mas quem disse que somos perfeitos? O que é verdadeiro, no final das contas, sempre prevalece e aquela pessoa que você achava que era perfeita pra viver ao seu lado, vai começar a procurar motivos para ir embora. E quem falou que você conseguirá que ela fique? Não importa o que se faça, ela vai embora... e mais uma vez você se pergunta: "o que eu tenho de errado?" Nada! Você não tem nada de errado! Simplesmente, nem todos os amores ou amigos que você escolheu também escolheram você! Aprenda a dar valor a quem realmente te ama, a quem realmente gosta da sua presença e respeita os seus defeitos!
Vai chegar um dia, em que você vai olhar pra trás e perceber que não importa quantas vezes alguém te fez sorrir, quantas emoções alguém te fez sentir ou quantas vezes disseram que te amavam. Não importa se te magoaram ou te desprezaram. O que importa mesmo, no final das contas, é o que você fez com o que fizeram de você, o que você aprendeu com cada ser humano que cruzou o teu caminho e o tamanho da saudade que ficou, de cada um que se foi...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Por que alguns esmaltes duram tão pouco?

Vejam bem... na verdade, quem faz o esmalte durar nas suas unhas são os seus hábitos e não a qualidade do esmalte em si - a qualidade ajuda, claro, mas o que prevalece, são os hábitos que temos.
Veja um exemplo... há uns três sábados atrás, eu fiz as unhas e passei o esmalte vermelho de guerra, da Impala (foto).
Fiz em casa mesmo, com aquelas luvas hidratantes que eu nem gosto muito, mas uso... depois de tirar as cutículas, lixar e finalizar, passei a base (fortalecedora com extratos naturais, da Avon) , duas camadas do esmalte e a cobertura da Colorama (aquela lilás). Isso no sábado, final da tarde. No domingo à noite, a primeira unha já deu uma descascadinha quase imperceptível (mas detalhista que sou, percebi!) - mas nada que estragasse a beleza das unhas. Mas na segunda-feira, pronto! Todas as unhas já estavam descascadas de novo, e acabei tirando todo o esmalte - não consigo ficar com esmalte descascado na unha, ainda bem, porque é mega brega! Vale lembrar que eu lavo louças e mexo com material de limpeza, quase que diariamente, além de ter o péssimo hábito de tomar banho quente.
Na quarta-feira seguinte, eu estava na rodoviária esperando dar o horário do meu ônibus para a minha viagem de feriado, e resolvi fazer a unha no salão da rodoviária. A manicura usou praticamente as mesmas técnicas que eu: luvas hidratantes, lixar, finalizar, passar base, duas camadas do mesmo esmalte (eu sempre levo meus esmaltes, e gosto tanto desse que quis passa-lo de novo) e óleo secante (eu esqueci de levar a cobertura da Colorama). Lógico que a manicura tira cutículas muito melhor do que eu, mas isso não interfere na durabilidade do esmalte. Dessa vez, o esmalte durou 6 dias, começando a descascar somente no final do 6º dia, quando eu já estava em casa e já tinha tomado um banho quente.
O que me fez chegar a essa conclusão, foi que de quarta à segunda-feira, eu não tinha lavado um copo que fosse e os banhos no sítio aonde passei o feriado não chegavam a ser frios, mas estavam longes de ser os banhos quentes aos quais estou acostumada. Eu joguei totó, sinuca, dançamos quadrilha, fizemos sobremesa na fogueira e a unha continuou perfeita, sem que eu precisasse fazer nenhum retoque!
Portanto, meninas, nem sempre é a qualidade do esmalte que usamos interfere na sua durabilidade, vale ficar atenta aos seus hábitos (alimentares, inclusive!). Banho quente é relaxante, mas além de fazer mal às nossas unhas, faz um mal danado à nossa pele. Vale a pena evitar... =)
Beijos no coração...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Festas Juninas/Julinas

Fogueira que fizemos no sítio em Cataguases.

Desde criança que eu sempre fui apaixonada por festas caipiras, mais conhecidas por Arraiá ou Festa Junina (e com o tempo passaram a ser julinas e, às vezes, agostinas também...). Fico triste porque aqui no Rio as pessoas vão às festas, mas nem sempre entram no clima. Assim acabam usando trajes normais para uma festa que deveria exigir um traje típico de festa caipira. Mas isso é o de menos, o importante é a diversão certa dessas festas típicas.
Esse ano, fui à duas aqui no Rio: o Roça in Rio no Jokey e a Festa Julina do Retiro dos Artistas. Ambas são festas bem tradicionais aqui no Rio e eu gostei muito de ambas.

(Eu em um dos cenários do Arraiá da Providência, no Jokey.)

O Roça in Rio, que é o tradicional Arraiá da Providência, foi muito divertido, mas na minha opinião, teve muitos pontos contras. Diversão para os adultos mesmo, faltou. A pista de dança era pequena e as melhores músicas começaram a tocar quando a maioria das pessoas já estavam indo embora. Também achei que tinha pouca variedade de comidas e bebidas típicas, além de termos que enfrentar grandes filas para sermos atendidas. O ponto forte, na minha opinião, foram os "dinheirinhos" criados para pagar as barraquinhas (fofos!). Eu fui no último dia e sinceramente esperava bem mais organização, até pelo valor do ingresso, que nem era tão baratinho assim (R$20,00). Por ser o último dia, muitas comidas típicas já tinham acabado (milho-verde, cocada, etc...) e no final da noite, já não tinha mais água, nem refrigerante e muitas barracas já estavam encerrando o expediente antes mesmo da festa acabar. A canjica estava aguada. Alguns brinquedos para as crianças tinham preços abusivos. Também achei os preços das bebidas e doces um pouco exagerados, mas isso eu já esperava. A decoração estava incrível, muito bonita e alegre, como toda festa junina deve ser. Tinha uma grande fogueira, bem bonita, que soltava fumaça artificial e vários cenários engraçadinhos para tirar foto. Só faltou um pouco mais de bandeirinhas. Fazendo um levantamento geral da festa, apesar de todos os contras, eu até gostei, apesar de ter esperado muito mais.

(O grupo Maria Filó abrindo a noite com muito forró.)

Já a Festa Junina do Retiro dos Artistas, que começou ontem (30/06), foi MUITO bacana. Bem organizada, diversão garantida para crianças e adultos (com brinquedos para as crianças e grandes shows para os adultos), grande variedade de comidas e bebidas típicas, preço justo, enfim... tudo que se espera de uma festa junina de verdade. Quer dizer, faltou uma fogueira (mesmo que artificial) e, como já disse acima, a presença de trajes típicos que alegra muito mais uma festa junina, mas isso não é problema da organização e sim do público que não tem o costume de entrar no clima. Os "barraqueiros" e até os seguranças eram muito simpáticos e todos pareciam estar muito alegres por estarem ali. A decoração estava linda, com bandeirinhas cobrindo todo o público. As barraquinhas se concentraram em um cantinho, deixando espaço de sobra para as pessoas circularem e dançarem à vontade. Também não vi problemas como filas nas barracas, o que é um ponto super positivo para o evento. Eu adorei, e se não puder voltar amanhã ou domingo, espero que ano que vem continue assim. Aproveitem, vai até domingo.



Falando em festa junina, ainda tive a festa da minha família, onde tiramos um dia para fazer um bingo e organizar uma quadrilha, que foi das mais divertidas que eu já participei. Fizemos uma fogueira, alguns doces típicos, quem não tinha levado traje típico, improvisou e tivemos até o famoso casamento na roça. Foi muito divertido e valeu para percebermos o quanto é fácil fazer uma festa ficar divertida quando a alegria está dentro da gente e quando estamos em companhia de pessoas que amamos, mesmo sem grandes produções.

Que venham muitas outras festas típicas até o final de agosto...

Beijos no coração...